9 de jan. de 2012

Ano Novo, bagagem nova .

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Já estamos no nono dia do novo ano, e agora que eu consigo parar para escrever...Já começei o ano bem, heim.

Bom, essa época é aquela em que todo mundo está voltando ao trabalho ( Menos os sortudos que pegaram férias em Janeiro), cheios de metas para cumprir e mudanças para realizar...metas são ótimas, ótimas mesmo, mas não apenas no começo de cada ano, por que lá pra Julho, você já se esqueceu da metade.
E as mudanças...eu acho que elas não podem ser programadas, mas elas vem da nescessidade de mudar. Você não sente nescessidade de mudar de apartamento agora, mas nesse ano, você prometeu para você mesmo que vai mudar para um melhor. Por isso eu sou a favor das promessas de mudanças, mas daquelas qe você ralmente precisa, ou vê que está na hora dessas mudanças...Por que só assim elas duram.
Por isso, minha única meta esse ano é emagrecer, que é uma coisa na qual estou tentando a algum tempo já... só que sem muita dedicação. Mas esse ano vai, ô se vai.
Mas o que realmente importa, e o que eu quero mesmo compartilhar com vocês, são as bagagens cheias que trazemos do ano que passou, para o ano que se inicia. É claro que tem aquelas coisas que você não deve carregar para o novo ano, que devem ficar esquecidas bem lá atrás, em uma etapa passada e superada. Mas tem aquelas coisas que você deve levar não apenas para o próximo ano, mas também pela vida toda. E eu aprendi várias coisas que, admito, aprendi tarde, mas agora vão me acompanhar sempre. E uma dessas coisas se resume a uma palavra: Família.
Tantas coisas aconteceram, o longo período de doença da minha avó, que foi a pessoa que me criou, praticamente. E sequencialmente a sua morte, isso tudo aliado ao fator de eu não estar mais perto deles, depois que vim morar em SP, que tornou tudo mais difícil para meus avós e para mim. Precisou disso tudo acontecer para eu perceber o quanto minha família é importante pra mim. Na verdade, eu sempre soube disso, mas agora, o sentimento era diferente. Agora que meu avô mais precisava de mim, que estava debilitado devido a perda da minha avó... e que tivemos que juntar nossas forças para seguir em frente. Eu percebi que era o alicerce do meu avô, e que ele era meu alicerce naquela hora. No momento em que cheguei para o velório da minha avó, e abracei meu avô junto com o Andy...e ele finalmente chorou junto de mim, com aqueles olhos cansados e perdidos, eu ví que toda a minha vida estava alí, que meus avós eram a maior parte de mim. E que uma parte estava sendo arrancada dolorosamente junto com a minha avó. Mas o fato, é que com isso, meu amor pelos meus avós, pelo meus sobrinhos, meu irmão, minha cunhada, minhas tias e tios aumentou muito, e se tornou mais verdadeiro. E que eu entendi que família, não pode se comparar a nada, e está acima de tudo.
2011 foi um ano muito difícil, mas que me ensinou muita coisa, e se despediu deixando muitos sentimentos dentro mim, e me fazendo uma mulher um pouco melhor do que era antes. E agora, o quanto eu puder estar perto da minha família, mesmo que não fisicamente, eu estarei. Mesmo que seja em ligações apenas para dizer " Oi , estou com saudade de vocês."

E meu final de ano fechei assim, com a família. Passei o Natal no ES com meu avô, na casa onde cresci, e onde minha avó fazia os biscoitos que mais ninguém pode fazer igual no mundo. E o Ano Novo, passei aqui em SP com a família do Andy, ou seja, minha nova família.
E assim, tomei fôlego, e entrei em 2012 com uma bagagem enorme.

E vocês, o que trouxeram na bagagem para mais esse ano?




Ps.: Desculpem se encontrarem alguns erros de português. Eu não gosto de revisar meus textos, gosto de posta-los assim, como ele foi saindo a medida que fui escrevendo...